Em um campeonato de pontos corridos como a Série A, no qual os clubes disputam 38 rodadas em praticamente oito meses, ter um elenco forte e peças de reposição fazem a diferença. Alguns treinadores contam com mais e melhores opções no elenco, e outros precisam de criatividade e ousadia para tomar decisões. E no Ceará, o técnico Adilson Batista, após oito partidas no comando do Vovô, vai mostrando coragem para rodar o elenco e dar chances a jogadores que vinham esquecidos no elenco.
O cenário para o jogo contra o Palmeiras, no último sábado, era de muitos desfalques importantes. Nada menos do que sete baixas, sendo seis titulares, entre doenças e problemas físicos: o zagueiro Luiz Otávio, o zagueiro Tiago Alves, o lateral-esquerdo João Lucas, Lima e Mateus Gonçalves, William Oliveira e Juninho Quixadá.
Assim, o treinador do Ceará foi criativo, montando uma equipe com outras peças, mas mantendo padrão tático e organização. Eduardo Brock foi para a zaga, Cristovam improvisado na lateral-esquerda, Auremir, Pedro Ken e Chico atuaram no meio-campo.
As surpresas também permitiram a Adilson poupar Ricardinho e Thiago Galhardo, desgastados, atuando fora de casa contra o vice-líder da Série A com apenas seis titulares.
Embora tenha perdido a partida por 1 a 0, o Vovô mereceu vencer, criando pelo menos cinco chances claras de gol, incluindo o pênalti desperdiçado por Bergson.
Mas Adilson deve ter um time muito reforçado diante do Inter. As voltas de Luiz Otávio e William Oliveira são praticamente certas. Com isso, Eduardo Brock deve ser improvisado na lateral-esquerda. Além de ter "descansado" Ricardinho e Thiago Galhardo.
DN
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