Polícia vai fazer barreiras e blitze para garantir isolamento social

Por Paulo Sergio 08/05/2020 - 09:44 hs

Desde a meia noite desta sexta-feira (8), diversas ações de fiscalização para conter o avanço do novo coronavírus foram iniciadas em Fortaleza.

Barreiras policiais, com funcionamento 24 horas, foram instaladas nas entradas e saídas da capital cearense. Pontos turísticos, como Passeio Público e também áreas de praias com calçadões, passam a ter um maior vigilância policial. As ações de fiscalização para as medidas mais rígidas, implementadas pelo decreto estadual n° 33.574, foram divulgadas por André Costa, titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS), em coletiva virtual nesta quinta-feira (7).

O plano de segurança voltado ao combate da proliferação do Covid-19 tem por objetivo a diminuição da média diária de locomoção de veículos e pessoas em Fortaleza. Pelo menos 124 pontos de grande fluxo de bairros da capital serão fiscalizados diariamente, até o dia 20 de maio - data final do decreto. Policiais militares vão atuar, conforme André Costa, com bastante rigor em praças públicas, feiras e calçadões, entre outros pontos da cidade que costumam ter aglomerações de pessoas.

Sanções

Para sair de casa, o residente de Fortaleza deve ficar atento para levar documentações. André Costa afirmou que, ao desobedecer a ordem de retornar para casa em saídas não justificadas, a pessoa poderá ser encaminhada a uma delegacia da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) e ser autuada no artigo 268 do Código Penal Brasileiro (CPB) por infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa.

"Caso precise sair de casa, que esteja de posse de documentos que comprovem a necessidade da saída de sua casa. Algum comprovante de residência que todos deverão estar portando e, a depender da destinação, que tenha algum documento comprovando. Exemplo, recibo para quem faça entrega. Se for pra mercado ou farmácia isso se torna desnecessário, mas é preciso que tenha um comprovante de residência. Obviamente o nosso intuito maior, a gente sabe que está lidando com cidadãos, é de orientar, sensibilizar o esforço de que a gente está fazendo é para salvar vidas", disse André Costa.

DN