O Brasil voltará a fazer uma semifinal no Mineirão cinco anos após o trauma do 7 a 1 sofrido para a Alemanha, que se sagraria campeã do mundo em 2014. Já a lembrança de Lionel Messi do estádio é bem mais positiva. No local, o argentino já foi aplaudido pela torcida rival e viveu um dos seus momentos mais especiais com a camisa da seleção.
Brasil e Argentina se enfrentam por uma vaga na decisão da Copa América, na próxima terça-feira (2), em Belo Horizonte, às 21h30, com transmissão na TV Verdes Mares e da Rádio Verdes Mares.
Messi aplaudido
Foi no Mineirão que Messi saiu de campo aplaudido pelos brasileiros após empate em 0 a 0 entre as seleções, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010.
A torcida vivia às turras com o técnico Dunga, e reverenciar o craque do maior adversário foi uma forma de protesto. Pouco importou para o argentino, que se disse honrado. "Este é um local especial na minha vida por momentos como esse", afirmou Messi em 2014. A frase veio após ele ter tirado sua seleção do sufoco contra o Irã, no Mundial sediado no Brasil.
Com a Argentina mal em campo, ele pegou a bola nos acréscimos e acertou um chute no canto esquerdo que permanece no imaginário dos argentinos. Havia mais de 20 mil deles no Mineirão no dia.
Não é um retrospecto que conte antes do confronto pela Copa América, mas as lembranças são boas.
"É difícil dizer quem é favorito nas situações em que estão se dando as partidas neste torneio. Estão muito iguais", disse o camisa 10, que estará em campo na terça-feira (2).
Histórico brasileiro
A parte positiva para o Brasil é se apegar ao histórico recente no torneio contra os rivais. Nas últimas duas finais entre os times (2004 e 2007), levou a melhor e foi campeão. Messi esteve em campo em 2007, quando era um garoto.
Na sexta-feira (28), Tite enviou seus auxiliares ao Maracanã para observar a vitória da Argentina sobre a Venezuela. O treinador sabe que, sem o título e eliminado pelo maior rival, seu cargo não estará tão seguro.
Nisso, ele tem algo em comum com Lionel Scaloni. Inexperiente e questionado no país, o técnico precisa ser campeão tanto quanto a Argentina, sem um troféu de expressão desde a Copa América de 1993.
DN
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