Transplante de ossos: ele ganhou 'canela nova' após tumor benigno
O metalúrgico Marcus Vinicius Siqueira, 34, ficou quase um ano com dores fortes na perna esquerda até descobrir um tumor ósseo benigno, mas muito agressivo se não tratado.
Morador de São Roque do Canaã, no Espírito Santo, ele foi encaminhado para tratamento e cirurgia no Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), no Rio de Janeiro. O local é o único no estado que abriga um banco de tecidos musculoesqueléticos.
Lá, ele recebeu um transplante de osso, mais especificamente 20 cm de uma tíbia para substituir a porção que precisou ser retirada.
Corpo doador é preservado
A doação de ossos também é feita mediante autorização da família. Por isso é importante que pessoas doadoras manifestem em vida esse desejo.
Após a concessão, a equipe de captação normalmente coleta ossos dos membros inferiores e superiores (braços e pernas).
No mesmo momento, os tecidos musculoesqueléticos são substituídos por materiais sintéticos a fim de garantir a aparência do doador e preservação do corpo.
Dependendo de como o material for processado, cada doação pode beneficiar mais de 30 pessoas. "O transplante ósseo é para gerar qualidade de vida", diz Prinz. "E por que não doar, já que é um ato de amor e você pode ajudar várias pessoas?"
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