Escrever o futuro com as páginas do passado. É diante desta analogia que o Fortaleza chega para enfrentar o CSA hoje, às 19 horas, na Arena Castelão, pela 33ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
O paralelo faz sentido. O duelo nordestino ganhou teor de clássico por uma rivalidade que se forjou longe da elite nacional. O time azulino tem acompanhado o Leão desde a Série C, inclusive nos maiores feitos da história leonina.
A relação é tamanha que esse é o 9º duelo entre os clubes em três anos, o que incita média de três partidas por ano - números inferiores apenas aos do arquirrival Ceará. E se o retrospecto é minimamente favorável aos alagoanos (duas vitórias, cinco empates e uma derrota), o time de Rogério Ceni pode se gabar de um momento superior, além de ter a chance de afundá-los na zona de rebaixamento.
A tabela evidencia de maneira clara a aflição do confronto. Com 39 pontos, em 12º lugar, o Fortaleza fica com um pé fincado na permanência na 1ª divisão em 2020 se vencer, já que estaria próximo dos 45 pontos almejados, índice que evita o Z-4 de vez.
Do outro lado, o CSA, que tem 29 e está em 18º, pode ver a diferença para o primeiro fora da zona subir a oito pontos em caso de revés, o que seria difícil de reverter nas cinco rodadas seguintes. Segundo o departamento de matemática da Universidade de Minas Gerais (UFMG), a equipe de Argel Fucks tem 92% de chance de descenso antes mesmo de encarar o Leão.
DN
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