O Ceará fez uma temporada sem brilho em 2019. Atravessou o ano no pragmatismo para fazer a verdadeira final na última partida da Série A do Campeonato Brasileiro. Hoje, às 16 horas, no Engenhão, o Vovô joga a sobrevivência na 1ª divisão diante do Botafogo.
O confronto vale mais que uma taça, trata-se de receita, história e planejamento. Da forma mais explícita possível, cair significa reduzir de patamar, ou seja, deixar de ser da elite. Assim, não importa os percalços do adversário, é preciso atuar para vencer.
A condição imposta é a que garante o time, de fato, no Brasileirão. Com 38 pontos, na 16ª colocação, a pontuação deixaria o Vovô com 41, o que impede que o Cruzeiro o ultrapasse. Na verdade, até um empate rebaixa o time mineiro.
O risco ao Alvinegro de Porangabuçu reside na ausência de triunfos. No cenário mais caótico, a equipe de Argel Fucks tem que ser derrotada no Rio de Janeiro, e a Raposa precisa bater o Palmeiras, às 16 horas, no Mineirão.
A condição ganha fôlego porque a má fase cearense se estende desde a virada do 1º turno, sendo o 2º clube que esbanja o maior jejum atual de vitórias no Brasileirão: seis. A última vez que o time ganhou foi em 7 de n
Donos da casa
A diretoria do Botafogo quitou os dois meses de salários atrasados dos funcionários às vésperas do jogo com o Ceará. O estímulo vem porque participar da Sul-Americana faz parte do aporte financeiro projetado para 2020.
Nos últimos dois anos, o Fogão arrecadou R$ 8 milhões com participações no torneio continental. Alívio que contribuiu para a diminuição do montante de dívidas.
No entanto, a missão será difícil, tamanhos os desfalques da equipe. Atuando no 4-3-3, o técnico Alberto Valentim precisará reconstruir o meio-campo, uma vez que Diego Souza, Cícero e Luiz Fernando não atuarão contra o Vovô devido ao acúmulo de cartões.
DN
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