As obras de duplicação da CE-155, rodovia que liga a BR-222 ao Porto do Pecém e ao seu complexo industrial, prosseguem, agora em ritmo acelerado porque ganharam reforço da Construtora Luiz Costa (CLC).
Mas até agora, oito meses depois de iniciada a duplicação, a jazida da qual é extraída a piçarra usada na sua base e na sua sub-base ainda não recebeu a necessária licença ambiental.
O órgão responsável pela emissão da licença é o Instituto de Meio Ambiente do Município de Caucaia (Imac).
Esta informação foi transmitida a esta coluna por um engenheiro de uma das empresas que executam a obra.
A mesma fonte revelou, também, que já foram concluídos quatro dos 20 quilômetros da rodovia. Mas o trecho concluído é só de uma das duas pistas.
Na manhã desta quarta-feira, 2, esta coluna apurou que a Construtora Luiz Costa (CLC) - que assumiu a execução de 70% das obras - já montou acampamento e já trouxe seus equipamentos e máquinas com seus operadores. Uma equipe de engenheiros da empresa também está na obra.
O empresário Edson Brok, que é produtor e exportador de banana e que também atua na área de logística, declarou-se bem impressionado com o volume de equipamentos e máquinas mobilizado pela CLC. E revelou que os trabalhos de duplicação da CE-155 ganharam celeridade nos últimos dias.
A CLC, com sede em Mossoró, é uma das maiores construtoras do Rio Grande do Norte, com grandes obras rodoviárias no Nordeste.
Os outros 30% dos serviços estão sendo tocados pelo consórcio cearense constituído pelas empreiteiras Lomacon e Copa.
Esta é a temporada de estio, durante a qual o sol brilha intensamente, facilitando as obras rodoviárias..
A CE-155, por enquanto, é um calo no pé dos empresários que exportam e importam.
Ela é vital para a economia do Ceará, pois liga os dois portos marítimos do Estado - o do Pecém e o do Mucuripe.
Há um longo anel que faz essa ligação, começando na Praia do Futuro, prosseguindo pela CE-010, alcançando o IV Anel Viário e a BR-222, onde, no Distrito de Primavera, na geografia de Caucaia, conecta-se com a CE-155.
É por esse Grande Anel - podemos denominá-lo assim daqui em diante - que trafegam as cargas de importação e exportação do Ceará.
DN
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