"A economia do Brasil não pode ficar nas mãos de apenas quatro bancos", alerta o Deputado Federal Mauro Filho (PDT)

Por Paulo Sergio de Carvalho 24/02/2025 - 10:27 hs
Foto: Reprodução/Redes sociais
"A economia do Brasil não pode ficar nas mãos de apenas quatro bancos", alerta Dep. Mauro Filho(PDT)

A declaração do deputado federal e economista Mauro Benevides Filho destaca uma crítica importante ao sistema bancário brasileiro e sua concentração de poder. Segundo ele, o Brasil não pode permitir que apenas um pequeno número de grandes bancos controle a economia, especialmente em um contexto onde a alta taxa de juros prevalece. A ideia central da afirmação é a crítica ao fato de que grandes corporações financeiras acabam se beneficiando dessa estrutura, com altas margens de lucro proporcionadas pelos juros elevados, enquanto as empresas produtivas e os trabalhadores brasileiros são prejudicados.

O argumento central dessa fala está no impacto que a concentração bancária tem sobre o crédito e o financiamento para setores produtivos, como as pequenas e médias empresas, que muitas vezes não têm acesso a condições de crédito favoráveis devido ao custo elevado do financiamento. Isso acaba dificultando o crescimento desses setores, que são cruciais para a geração de empregos e para o fortalecimento da economia real do país. As altas taxas de juros também limitam o consumo das famílias, restringindo o crescimento econômico.


Além disso, essa concentração pode aumentar as desigualdades econômicas, com um pequeno número de bancos detendo o controle sobre a maioria dos recursos financeiros do país, enquanto uma grande parte da população, especialmente os trabalhadores e as pequenas empresas, enfrenta dificuldades para acessar essas mesmas fontes de financiamento.


O Deputado Mauro Benevides Filho, com sua formação em economia e sua atuação política, provavelmente se posiciona contra a manutenção desse modelo, sugerindo que a economia brasileira precisa de maior competitividade e de um sistema financeiro mais inclusivo e acessível para todos os setores da sociedade. A crítica também está relacionada ao fato de que a concentração de poder nas mãos de poucos bancos pode gerar um ciclo vicioso de desigualdade e fragilidade para os setores mais importantes para o desenvolvimento do país.